quinta-feira, 27 de novembro de 2014

“Fraturas” é tema de encontro do PEA com trabalhadores da Ponte sobre o Rio Paraná

Profissionais que atuam na construção da Ponte sobre o Rio Paraná, entre Três Lagoas e Castilho, receberam orientações de como agir em caso de acidentes ocupacionais que causem fraturas, entorses, luxações ou contusões.


O tema faz parte de uma série de assuntos relacionados a primeiros socorros e que estão sendo tratados nos encontros realizados entre o Programa de Educação Ambiental (PEA) do projeto G-Pontes e os trabalhadores do empreendimento.

Na reunião dessa semana, a gerente do PEA, Danielle Tortato, explicou que existem dois tipos de fraturas – exposta e fechada – e alertou o grupo sobre a importância de acionar o socorro médico o mais rápido possível. “A primeira providencia a ser tomada em casos de fratura em uma obra é acionar o socorro médico, pois no caso de fratura simples é necessário colocar o osso no local certo para calcificar corretamente e somente o médico possui essa competência. Em caso de fratura exposta, além de alinhar corretamente o osso é necessário proteger o ferimento para evitar infecção, estancar o sangramento e disponibilizar a vítima qualquer outro procedimento necessário o qual será identificado por meio da avaliação médica”, explica.

Ajuda
Danielle alertou que enquanto o atendimento médico não chega ao local do acidente é preciso manter a vítima calma e, se for possível, fazer uma compressão com gelo no local da fratura para diminuir a dor, o inchaço e até o sangramento, em caso de hemorragia.

Em caso de hemorragia é preciso manter o membro ferido elevado para diminuir o sangramento. Se for necessário transportar a vítima até um local onde tenha socorro médico, é preciso imobilizar o local da fratura. “Fazer uma tala ou colocar uma faixa no local é uma alternativa, mas é preciso ter muito cuidado para não piorar a lesão. Se a pessoa que está ajudando não se sentir segura, é melhor não mexer na vítima”, ressalta a gerente do PEA.

Outra orientação importante repassada pelo PEA é que em caso de fratura no pescoço, coluna ou traumatismo craniano não se deve movimentar a vítima de nenhuma forma para evitar outros tipos de lesão. “Nesses casos é preciso manter o fluxo de ar livre perto da pessoa ferida para não comprometer a respiração. Não se deve dar comida e nem mesmo água para a vítima”, explica.

O próximo encontro com os trabalhadores será realizado no mês de dezembro.

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